Use um rede pública com muito tráfego, tal como um café muito movimentado onde nunca entrou. Nunca entre em contacto em casa ou no local de trabalho. Tenha a certeza de que o ecrã do computador não está ao alcance de câmaras de vigilância
Use computador próprio, nunca um que tenha sido disponibilizado pela empresa. Não use um computador se suspeita que está a ser monitorizado
O que acaba de ler são instruções. Uma espécie de guia para um jornalista enviar o seu trabalho para a Forbidden Stories, uma associação sem fins lucrativos, caso se sinta ameaçado por algo. As indicações estão na página da plataforma recentemente lançada e cujo objetivo “é assegurar que certas investigações são terminadas e publicadas quando o jornalista já não tem possibilidade de as fazer”. Talvez todo este cuidado pareça um exagero. Talvez - sobretudo se olharmos para o caso de Portugal. Em muitos outros países, talvez não seja o suficiente - até porque vivemos num mundo em que em média dois jornalistas são mortos todas as semanas. E o que acontece ao seu trabalho? Desaparece. Mas agora já não vai desaparecer.
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