Um regresso de Manuel Monteiro, ex-presidente do CDS que deixou o partido em 2003 e fundou o concorrente Nova Democracia, levantaria “dificuldades” e traria ao de cima “mágoas” a pessoas próximas de Assunção Cristas. É a própria presidente do CDS que o diz, questionada pelo Expresso, numa entrevista que será publicada na íntegra na edição deste sábado.
Manuel Monteiro admitiu esta semana, em entrevista à SIC Notícias, que “não põe de parte” a hipótese de voltar ao CDS. Mas para Cristas, que não gosta de dizer “nunca ou jamais”, o período de nojo necessário ainda não passou. “Não conheço bem Manuel Monteiro. Cruzei-me com ele uma vez. Saiu por sua vontade do CDS, criou um outro partido concorrendo contra o CDS”, lembra a atual líder do partido. Mas mesmo sendo “recente no partido” (está há dez anos no CDS), reconhece que há “feridas” que dificultam um regresso de Monteiro, em boa parte de “ordem pessoal”: “Essas histórias tocam em pessoas, levantam dificuldades, trazem ao de cima mágoas... há tempo para tudo e certamente teremos tempo para que essas questões possam vir a ser amadurecidas e ultrapassadas. O que eu não quereria era colocar pessoas que estão muito próximas de mim numa situação desconfortável”, sublinha.
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