Histórias de dor passam no ecrã de fundo negro. Uma a uma, várias mulheres de ascendência africana vão contando como foi quando lhes foi feito o “fanado” (corte no clítoris). O quanto doeu, aliás ainda dói. A forma como foram apanhadas de surpresa e se assustaram quando viram outras meninas a sair de pernas abertas e sangue a escorrer. São relatos de vítimas de mutilação genital feminina (MGF) e ganharam vida eterna no documentário “A tua voz”, de Margarida Cardoso, que esta terça-feira de manhã foi passado aos alunos da Escola Secundária da Baixa da Banheira, no Vale da Amoreira, na Moita.
“Se não fizermos de maneira diferente, estima-se que, até 2030, 54 milhões de raparigas e mulheres possam vir a ser mutiladas”, sublinhou a secretária de Estado para a Cidadania e Igualdade, Rosa Monteiro, antes da visita à escola da Moita, região onde há comunidades que praticam a MGF.
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