Com a decisão tomada logo no início do dia de remeter para um processo autónomo as acusações que são imputadas a Manuel Vicente, ex-vice-presidente de Angola, a primeira sessão de julgamento da Operação Fizz foi tomada por inteiro pelo ex-procurador Orlando Figueira, acusado de ter sido corrompido com 760 mil euros a troco de ter arquivado em janeiro de 2012 um inquérito-crime de era responsável sobre suspeitas de branqueamento de capitais contra aquele antigo governante angolano.
Nas suas declarações iniciais, que ocuparam o resto da manhã e toda a tarde, Figueira mostrou ter um discurso errante, detendo-se muitas vezes em detalhes laterais, acompanhado de uma atitude de provocação constante, num estilo inaugurado logo quando Alfredo Costa, o juiz que preside ao coletivo que julga o processo numa sala do Campus da Justiça, em Lisboa, lhe pediu que se identificasse, perguntando-lhe a profissão:
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