“Coveiro, nem morto”, era a frase que Luís Ferreira, de 52 anos, gostava de dizer aos amigos. Mas um dia mudou de ideias após realizar a transladação de umas ossadas, já como funcionário da junta de freguesia. “Tomei-lhe o gosto e fiquei nesta profissão.”
Ser coveiro não é para todos e nem todos os dias se exerce a profissão de ânimo leve. Ao início da manhã desta terça-feira, Luís Ferreira parecia estar a assimilar finalmente a tarefa que ia ter pela frente nos próximos dias no cemitério de São Joaninho, freguesia de Santa Comba Dão. Cinco habitantes da aldeia perderam a vida nos incêndios que deflagraram este domingo e segunda-feira naquela região. E três deles vão ser ali enterrados: Manuel M., Jaime F. e José F.
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