A lógica era simples: o dinheiro que estava em contas na Suíça oficialmente controladas por Carlos Santos Silva era afinal de José Sócrates. Aquele empresário tinha atuado como testa de ferro do seu amigo de longa data e por isso o Ministério Público havia chegado ao valor de 23 milhões de euros pagos em subornos no momento em que avançou para a detenção do ex-primeiro-ministro, mal Sócrates aterrou em Lisboa num voo vindo de Paris, a 21 de novembro de 2014.
Mas os pagamento corruptos recebidos alegadamente por Sócrates foram evoluindo e subiram para €34.143.715,64 euros no despacho final de acusação da Operação Marquês, que foi dado por terminado esta terça-feira. Como se explica essa diferença? De onde veio esse dinheiro todo?
Para continuar a ler o artigo, clique AQUI
(acesso gratuito para Assinantes ou basta usar o código que está na capa da revista E do Expresso. pode usar a app do Expresso - iOS e android - para fotografar o código e o acesso será logo concedido)
Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: mrpereira@expresso.impresa.pt