Se há coisa de que o comandante supremo das Forças Armadas não pode ser acusado é de não cumprir os horários. Marcelo Rebelo de Sousa chega, invariavelmente, à hora marcada. Esta segunda-feira, na visita ao Regimento de Paraquedistas em Tancos, o Presidente até chegou dez minutos mais cedo. Mas haveria de regressar a Lisboa, onde tinha outro compromisso de agenda, cerca de 15 minutos depois do previsto. E por isso, segundo a sua assessora de imprensa, terá decidido não falar aos jornalistas e perdido uma oportunidade para, no local e tempo certo, manifestar a sua preocupação com a demora no apuramento de eventuais responsabilidades no furto de material de guerra dos Paióis Nacionais de Tancos, ocorrido há pouco mais de dois meses. Viria a fazê-lo já em Lisboa, durante a visita à associação Acreditar.
“Não só é importante apurar factos e eventuais responsabilidades, como apurar num tempo que seja um tempo o mais curto possível, por um lado para o prestígio da instituição militar e por outro lado também para a própria atuação interna da instituição militar”, afirmou o chefe de Estado, citado pela agência Lusa. Por que razão não o disse em Tancos?, quiseram saber os jornalistas. “Não quis dizer nada lá porque estava de visita a uma unidade, que era o Regimento de Paraquedistas, e, portanto, não queria confundir com outra situação”, justificou Marcelo.
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