Até ao dia em que Manelito Carrascalão foi assassinado, o número 13 da Rua Dr. António Carvalho, em Díli, era um refúgio de paz onde viviam perto de cem pessoas: Manuel Carrascalão, os filhos e dezenas de refugiados das montanhas de Timor que ali procuraram abrigo.
Generoso, Manuel abria a porta de casa a todos os timorenses que lhe solicitavam proteção e ajuda. De Agosto para cá, a população refugiou-se massivamente na capital, porque pressentia que algo de terrível iria acontecer. A cidade, que nos primeiros meses se assemelhava a um porto seguro, tornou-se pesada quando a força das milícias se começou a fazer sentir na atmosfera húmida e pastosa de Díli.
Manuel Carrascalão, o pai do jovem assassinado, é o terceiro filho do deportado político
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