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Junho, o mês mais triste para um professor contratado

Junho, o mês mais triste para um professor contratado
reuters

Vivian Kleideri já quase perdeu a conta ao número de escolas por onde passou nos últimos dez anos. “Fazemos as nossas malas e vamos para onde nos mandarem. Em junho regressamos e ficamos à espera de saber para onde vamos a seguir. Isto se formos selecionados, é claro.” A terceira reportagem da enviada do Expresso à Grécia é sobre o Ensino

Junho, o mês mais triste para um professor contratado

Cátia Bruno

enviada a Atenas

A professora Vivian Kleideri é formada em Física. Tem 37 anos, dá aulas desde 2007, mas nunca teve um contrato efetivo. Desde 2010, com a chegada da crise, tem assistido a um agravamento da situação para si e para os seus colegas.“Não há qualquer planeamento na educação, o único objetivo é poupar dinheiro”, diz.

Vivian passou os últimos três anos a ser colocada em escolas de várias ilhas gregas, como a de Kalymnos, uma pequena comunidade de 16 mil habitantes, a mais de 400 km de Atenas. Lá, caminhava diariamente mais de 6 km para ir de uma escola do agrupamento para outra: “Não há transportes públicos a toda a hora, como aqui em Atenas… Eu saía de uma aula às 11h da manhã, por exemplo, e só tinha autocarro dali a um bocado, mas a minha outra aula começava entretanto na outra escola. Portanto, tinha de ir a pé.”

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