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Os licenciados ainda podem sonhar com um emprego lá fora, os outros nem isso

Os licenciados ainda podem sonhar com um emprego lá fora, os outros nem isso
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Este é o primeiro de uma série de textos que o Expresso vai publicar a partir de Atenas, numa fase em que a situação na Grécia voltou a agravar-se. Durante esta semana vamos disponibilizar uma série de perfis de vários gregos, todos eles diferentes, que dão rosto às estatísticas do país

Os licenciados ainda podem sonhar com um emprego lá fora, os outros nem isso

Cátia Bruno

enviada a Atenas

Manolis Karathanasopoulis tinha 20 anos quando votou pela primeira vez para eleger um Governo. Estávamos em janeiro de 2015 e a Grécia já tinha pedido dois resgates financeiros, a que correspondera com programas de austeridade profunda. O desemprego rondava os 25%, milhares de pessoas tinham perdido as suas casas e outras tantas não conseguiam pagar as despesas do dia-a-dia. Sem perspetivas de mudança, uma depressão profunda instalara-se entre a maioria dos gregos.

Para Manolis, quando chegou o momento de preencher o boletim de voto, só havia uma opção: SYRIZA. “Precisávamos de ter esperança nalguma coisa. Precisávamos de ter esperança de que era possível mudar a situação”, explica o estudante de Ciências Informáticas. A maioria dos gregos sentia-se exatamente como Manolis - e o SYRIZA, virgem nas lides governamentais, seria eleito com 36% dos votos, numa eleição histórica.

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