Damien Chazelle não tinha muitos argumentos a seu favor quando apresentou pela primeira vez a sua visão para ressuscitar o género musical e trazer um par que fizesse lembrar Fred Astaire e Ginger Rogers ao grande ecrã. Na altura, corria o ano de 2011, ainda o realizador contava apenas 26 anos, com a experiência de realizar apenas um filme e ainda sem o sucesso do seu “Whiplash”, de 2014, no currículo.
Era, por isso, de desconfiar a sua vontade incontornável de fazer um filme a lembrar os musicais clássicos de Hollywood, numa altura em que há muito que o género não traz grandes sucessos, sobretudo usando apenas músicas originais. Era a promessa para um erro de casting quase certo, acreditavam os produtores. “Não havia forma de qualquer ‘focus group’ dizer que queria ver algo como ‘La La Land’ antes de ver ‘La La Land’”, explica Erik Feig, copresidente da Lionsgate, citado pelo “Los Angeles Times”. Hoje, com as nomeações recorde de “La La Land”, todos sabemos que afinal, mesmo que o público não soubesse (ainda) o que queria, Chazelle sabia perfeitamente o que estava a propor-se fazer.
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