ARQUIVO Diário

O touro morre e o toureiro pode morrer

O touro morre e o toureiro pode morrer
FOTO REUTERS

Não acontecia desde 1985 (quando morreu El Yiyo, levado por uma cornada certeira do touro Burlero) e voltou a acontecer no início de julho de 2016: um toureiro espanhol morreu enquanto tentava enganar o touro. Nas redes sociais houve quem homenageasse a coragem da vítima e quem festejasse a sua morte (e vão ser processados por isso). Agora que o tema assentou e o fervor do debate sobre o caso abrandou, fomos perceber as consequências

Ao mesmo tempo que fazia o último “muletazo”, um movimento rápido com a capa com que pretendia despistar o touro Lorenzo, o toureiro espanhol Victor Barrio tornava-se, sem saber, uma lenda. Enquanto o animal o deitava ao chão, obrigando-o a rebolar enquanto o feria mortalmente no coração, o homem de 29 anos alcançava um novo e triste estatuto, tornando-se o primeiro toureiro morto por um touro desde 1985.


Aconteceu no início de julho em Teruel, durante o festival Feria del Ángel – e o caso foi debatido intensamente em Espanha. É que, como escrevia no “El País” o jornalista especializado em tauromaquia Rúben Amón, se até esse dia “não era óbvio que Victor Barrio fosse passar à História”, depois da sua morte transmitida em direto todo o país passou a saber o seu nome de cor – fosse para lamentar a sua morte ou para a celebrar.

Para continuar a ler o artigo, clique AQUI
(acesso gratuito: basta usar o código que está na capa da revista E do Expresso. pode usar a app do Expresso - iOS e android - para fotografar o código e o acesso será logo concedido)

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: clubeexpresso@expresso.impresa.pt

Comentários
Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para se juntar ao debate