Os papeis afixados à entrada dos tribunais do Campus da Justiça, em Lisboa, desde a semana passada, surpreenderam quase toda a gente. A mensagem era clara: “Devido à conjuntura global que a Europa atravessa foi decidido pelas entidades responsáveis pela segurança do Campus da Justiça impor a obrigatoriedade de revista a todas as pessoas que acederem a este edifício, incluindo advogados e agentes da autoridade que não exerçam funções no Campus.”
Era a primeira vez que algo do género acontecia. Até àquele momento, só as testemunhas, arguidos e outros cidadãos que iam assistir aos julgamentos eram obrigados à revista quando passavam pelo detetor de metais. Mas os atentados de Paris e o início do julgamento ao jiadista holandês Gima Her Calunga, detido na prisão do Monsanto, pareciam justificar as medidas de exceção.
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