Pedro Passos Coelho afirmou na segunda-feira, na reunião da Comissão Permanente do PSD, que “as presidenciais são para ganhar”. A declaração, perentória, foi lida internamente como um sinal de apoio à candidatura de Marcelo Rebelo de Sousa, que à direita é o candidato melhor posicionado para a corrida a Belém. Que Passos não vê no professor o perfil dos seus sonhos para Presidente da República é sabido, desde que levou ao Congresso do PSD uma moção que parecia escrita à medida para tirar Marcelo da lista. Mas de então para cá muita coisa se passou. Marcelo soube impor-se ao líder do partido, ao passar os últimos meses a calcorrear tudo quanto é estrutura social-democrata com uma adesão super bem sucedida. O facto de Paulo Portas preferir Marcelo a Rui Rio (o nome alternativo à direita, e o que começou por ser o do agrado do líder do PSD) ajudou.
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