“Idiota”. É este o singelo, mas irónico e tão justo, título que Marlene Monteiro Freitas escolheu para a sua última criação, estreada em 2022, no Festival de Outono de Paris, numa edição em que a coreógrafa esteve em destaque. A peça surgiu de uma encomenda do Centro Nacional de Arte, Artesanato e Design do Mindelo (Cabo Verde) para dialogar com a obra do pintor e escultor cabo-verdiano Alex da Silva, falecido em 2019, num imaginário possuído de figuras disformes, arrastadas ou pouco nítidas, de silhuetas incomuns em transmutação, rica na pluralidade das identidades, sentimentos e ações que atravessam a pintura como se quisessem sair para fora do quadro.
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