Exclusivo

Teatro e dança

Teatro: “Os Protegidos”, a tortura da floresta burocrática

A peça critica os privilégios de quem, sendo estrangeiro, é rico e poderoso e pode viver onde quiser, por oposição à condição dos refugiados
A peça critica os privilégios de quem, sendo estrangeiro, é rico e poderoso e pode viver onde quiser, por oposição à condição dos refugiados

“Os Protegidos” tem uma dívida para com “As Suplicantes”, de Ésquilo; e é uma crítica. Parte da história de 150 refugiados que chegaram à Áustria em 2012. A ver no Auditório Municipal António Silva, Agualva-Cacém, até 2 de dezembro

Em 2012, cerca de 150 refugiados, de diversas nacionalidades, chegaram à Áustria; acamparam; o acampamento teve de ser desfeito, e foram acolhidos numa igreja. Foi o princípio de uma aventura pouco digna. O acolhimento na igreja foi temporário, e os refugiados passaram a ser mais um grupo de pessoas sem lugar, o que quer dizer também pessoas que não vão poder existir. A floresta burocrática foi um dos instrumentos de tortura; a falta de tudo, outro; a xenofobia, ainda outro.

Este é um artigo do semanário Expresso. Clique AQUI para continuar a ler.

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: clubeexpresso@expresso.impresa.pt

Comentários
Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para se juntar ao debate