
André Amálio e Tereza Havlícková foram saber como era o amor para quem lutou contra o fascismo em Portugal. As respostas estão em “Esta É a Minha História de Amor”, no Teatro Nacional D. Maria II, de 17 de março a 10 de abril
André Amálio e Tereza Havlícková foram saber como era o amor para quem lutou contra o fascismo em Portugal. As respostas estão em “Esta É a Minha História de Amor”, no Teatro Nacional D. Maria II, de 17 de março a 10 de abril
João Carneiro
No espetáculo do Hotel Europa, o início pode ser uma pergunta, tipo, “como é que era amar no tempo da ditadura?”. Parece simples. O início pode ser, também, uma coisa mais programática, do género, “como é que é possível amar e estar na luta política?”; como é que as pessoas que estavam ligadas à resistência e à luta política veem o amor? Como é que viam? O assunto vai tomando forma, já não é o amor de toda a gente, no tempo do Estado Novo, é mais o amor de certas pessoas, que faziam certas coisas, no tempo do Estado Novo. Em Portugal, evidentemente. E ainda: “Vamos falar da resistência sem falar da resistência, vamos falar do amor e vamos ver o que é que acontece”, diz André Amálio, quando insisto em saber o que é que queriam fazer com este espetáculo, ele e a sua mulher, Tereza Havlícková. Já tinham falado de amor de outras maneiras, amores pós-coloniais, amores de Leste — ela é de Leste. Agora é o amor, e é o tempo da resistência antifascista, pelos olhos e pelas palavras de pessoas que lutavam ativamente contra a ditadura.
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