Exclusivo

Cinema

Richard Linklater, Hong Sangsoo e Radu Jude na 75ª edição da Berlinale, festival que quer continuar a ser político e chegar aos mais novos

Margaret Qualley e Ethan Hawke em “Blue Moon”, de Richard Linklater
Margaret Qualley e Ethan Hawke em “Blue Moon”, de Richard Linklater
sabrina lantos

Há 19 longas-metragens a concurso pelo Urso de Ouro na capital alemã. Todd Haynes preside ao júri e Tilda Swinton será homenageada. A única presença lusa é a longa-metragem de estreia da cineasta Paula Tomás Marques: chama-se “Duas Vezes João Liberada” e será apresentada na secção Perspectives, dedicada a primeiras obras. O festival decorre até dia 23

O Festival de Berlim inaugura este ano uma nova etapa com a entrada em cena da direção artística liderada por Tricia Tuttle, jornalista e programadora norte-americana há quase três décadas a residir no Reino Unido. E não desarma nas intenções que o tornaram um dos maiores eventos culturais do mundo, assim como no festival de cinema que, a larga distância de qualquer outro, maiores proveitos económicos tira das bilheteiras.

Numa roda de imprensa internacional organizada por videochamada, Tuttle, que liderou até ao ano passado o Festival de Londres (organizado pelo British Film Institute), realçou que Berlim quer continuar a ser o “festival político” que sempre foi. “Em 1951, a Berlinale foi inaugurada para lançar o debate entre a Alemanha e o mundo após o colapso da II Guerra Mundial. Esse espírito e essa identidade continuam a ser cruciais para nós.”

Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para continuar a ler

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: clubeexpresso@expresso.impresa.pt

Comentários
Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para se juntar ao debate