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Artes Plásticas

O jardim crioulo que Portugal leva à Bienal de Veneza: “Existem desde o tempo colonial, eram lugares de resistência e geradores de vida”

“Greenhouse” ocupa até novembro o Palácio Franchetti, onde está o Pavilhão de Portugal
“Greenhouse” ocupa até novembro o Palácio Franchetti, onde está o Pavilhão de Portugal
Anna Jarosz

Sob o tema “Estrangeiros em Todo o Lado”, a Bienal de Arte de Veneza, que este sábado começa na cidade italiana, projeta-se na crise dos refugiados, heranças da diáspora e estrangeiros no seu próprio território. Portugal apresenta um “Jardim Crioulo”, que é também “uma forma de falar de escravatura”. “Esta será uma edição da bienal onde, pela primeira vez, Portugal se alinha na ressonância do momento histórico que atravessamos”, afirma ao Expresso Mónica de Miranda, uma das responsáveis pelo projeto

O jardim crioulo que Portugal leva à Bienal de Veneza: “Existem desde o tempo colonial, eram lugares de resistência e geradores de vida”

Ana Soromenho

Jornalista

Strani”, “extranjero”, “étranger”. Estrangeiro. A origem do termo vem do latim “extraneus” e designa aquele que vem de fora, aquele que nos é estranho. A partir de sábado, em Veneza, todos chegarão de fora e ninguém será estranho. Assim, os que se distanciam irão acolher-se e reconhecer-se no território uno, transversal e sem fronteiras da arte contemporânea. Será uma bienal assumidamente política, que irá receber cerca de 332 participantes de todos os lugares do mundo, sob o tema central “Foreigners Everywere”.

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