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Artes Plásticas

Exposições: 50 anos da galeria Quadrum, um risco louco mas não ingénuo

Exposições: 50 anos da galeria Quadrum, um risco louco mas não ingénuo

Graças à vontade de Dulce D’Agro, foi lugar de experiências. Nos 50 anos da Quadrum, quatro mutações da galeria a que José-Augusto França chamou “a mais bela e maior sala de exposições de Lisboa”

E

ra na primavera marcelista e havia quadrinhos a quinhentos contos e gente para os comprar, era antes da morte do regime e havia negócios a fazer, nascia a Quadrum para logo morrer, entretanto era bem recebida e celebrada pela crítica, e apadrinhada por José-Augusto França, que assim escrevia ao apresentar a exposição inaugural de “Trinta e quatro pintores de hoje” na “mais bela e maior sala de exposições de Lisboa”: “Uma loja comercial que se inscreve num quadro cultural, mas fá-lo de maneira imediata, na medida em que contribui para uma vida cultural e artística”, com papel importante na pesquisa de “novos mercados de pintura e não. Ou de novas situações estéticas” (sublinhe-se ‘pintura e não’ e ‘novas situações estéticas’). Estaria José-Augusto França adivinhando o que estava para acontecer?

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