A Itália entregou à Colômbia 25 peças arqueológicas, de valor incalculável, recuperadas graças a duas investigações policiais realizadas em Florença e Turim, informaram este sábado as forças policiais italianas.
A descoberta foi da responsabilidade dos carabineiros (polícia militarizada) do Comando de Proteção ao Património Cultural (TPC) de ambas as cidades, que identificaram os objetos no decorrer de investigações distintas, destinadas a combater o tráfico ilícito de bens culturais.
Os agentes tiveram ainda a colaboração da Embaixada da Colômbia em Itália.
Trata-se de 24 peças arqueológicas de arte pré-colombiana, incluindo taças e esculturas de diferentes formas e tipologias, roubadas da Colômbia e relacionadas com as regiões arqueológicas de Muisca, Guane, Quimbaya e Nariño, explica um comunicado do Comando do TPC, citado pela Efe.
"Os bens foram identificados e confiscados pelo Núcleo TPC de Florença, na sequência de controlos prévios específicos em estabelecimentos comerciais do setor, nomeadamente numa casa de leilões de Florença, onde foram colocados à venda pelo herdeiro de um falecido colecionador", refere ainda a nota.
Também foi localizada uma escultura em terracota de arte pré-colombiana, que representa um dignitário sentado e que foi identificada e apreendida pelo TPC de Turim, durante uma busca a um comerciante naquela cidade, "investigado por enorme tráfico de obras de arte contemporânea falsificadas".
"O comerciante tinha em casa, sem qualquer documentação justificativa, vários artefactos da América do Sul, incluindo a preciosa escultura colombiana", acrescenta o comunicado.
A mercadoria, "a mais alta expressão histórico artística da Colômbia, cujo valor comercial não é quantificável", foi devolvida na última quinta-feira, durante uma cerimónia, onde estiveram presentes o comandante do TPC, Francesco Gargaro, e a embaixadora da Colômbia na Itália, Ligia Margarita Quessep. Bitar, entre outras autoridades.
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