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O dia em que Scorsese defendeu na Berlinale as “vozes individuais” do cinema foi também o dia de “Pepe”, o filme do hipopótamo

Martin Scorsese
Martin Scorsese
Andreas Rentz/Getty

Inspirado pelo hipopótamo que Pablo Escobar levou para a Colômbia nos anos 80 e que se tornou depois um mito daquele país – a história é tão real quanto delirante – o filme do dominicano Nelson Carlo de Los Santos Arias, reflexão sobre o destino dos povos colonizados, teve o condão de dividir a meio o concurso

Martin Scorsese está bastante ocupado nesta sua passagem por Berlim. O festival homenageou-o com um Urso de Ouro honorário (repetindo o prémio à carreira entregue a Spielberg no ano passado) com direito a uma conferência de imprensa que a generalidade dos media tratou de recortar ao longo do dia de ontem. Mas vale muito a pena vâ-la na íntegra (link abaixo). Scorsese produziu e intervém também em "Made in England: The Films of Powell and Pressburger", competente documentário de David Hinton sobre aquela dupla do cinema britânico. E o festival ainda lhe pediu que apresentasse a cópia restaurada de "After Hours", de 1985 (chamou-se "Nova Iorque Fora de Horas" em Portugal), acompanhado pela sua eterna montadora Thelma Schoonmaker, que por sinal foi casada com Michael Powell até à morte deste, em 1990 (e foi Scorsese que os apresentou!). Recorde-se que estão ambos, Marty e Thelma, nomeados para a edição dos Óscares que se avizinha por "Assassinos da Lua das Flores".

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