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Cultura

Uso de inteligência artificial nas traduções acende polémica no mercado editorial

Uso de inteligência artificial nas traduções acende polémica no mercado editorial
NICOLAS MAETERLINCK/GETTY IMAGES

A Relógio D'Água acusa a Book Cover de “estragar o mercado” lançando centenas de livros a cinco euros graças à utilização de programas de tradução automática, perante o desconhecimento dos leitores e contornando “abertamente” o código de direitos de autor

Tudo começou com um post no Facebook, escrito na noite de segunda-feira por Francisco Vale, responsável pela Relógio D’Água. Nele, o editor denunciava o facto de já circularem em Portugalcentenas de milhares de exemplares de clássicos ingleses, franceses, alemães, italianos ou russos traduzidos com recurso a programas de inteligência artificial (IA), do Google Translate ao ChatGPT, passando pelo DeepL.”

Mas não só. Francisco Vale acusava sobretudo uma congénere, a Book Cover Editora, de colocar massivamente no mercado livros a cinco euros graças a esta prática, e de o fazer “perante o desconhecimento dos leitores”, o silêncio das associações de tradutores ou da Sociedade Portuguesa de Autores e a indiferença da imprensa especializada.

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