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'Mátria' é uma ode às montanhas e ao povo do Douro. Veja a reportagem (com vídeo) nos bastidores da primeira ópera transmontana

'Mátria' é uma ode às montanhas e ao povo do Douro. Veja a reportagem (com vídeo) nos bastidores da primeira ópera transmontana
Rui Duarte Silva

Inspirada nas personagens e nas palavras de 'Contos' e 'Novos Contos da Montanha', de Miguel Torga, a ópera 'Mátria' estreia a 17 de dezembro em Vila Real — cidade de onde Eduarda Freitas, a autora, decidiu não sair. Apesar de saber que “em Lisboa teria outra projeção”, juntou ali uma equipa de luxo para arrumar aquilo a que chama a “arte de todas as artes”: a escrita, a música, o teatro e o movimento. A ópera surge, assim, integrada nas comemorações dos 20 anos do Alto Douro Vinhateiro como Património Mundial da UNESCO para provar que a região é mais que os vinhos e as vinhas. Veja a reportagem com vídeo nos bastidores dos últimos ensaios antes da subida a palco

Todas as grandes histórias são banais. Falam de gente pequena com nomes comuns. Descrevem tarefas rotineiras. Contam o que já conhecemos enformado em algo maior. Miguel Torga foi, entre poucos outros, um poeta dessas histórias, uma referência da resistência num tempo de ditadura. Em si mesmo e na sua obra, uma ode à terra.

Nascido na pequena povoação de São Martinho de Anta, intitulou a região de Trás os Montes como o ‘Reino Maravilhoso’. O ensaísta Eduardo Lourenço chegou a chamar-lhe “um transmontano a tempo inteiro”. Grande marco literário do século XX, o escritor pseudónimo do médico Adolfo Rocha nunca se coibiu de realçar tal reino no mapa de Portugal.

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