“Não sou escritora, fui um bocado repórter da minha própria vida.” Assim fala Maria Antónia Palla, que lança novo livro aos 88 anos
Gosta da liberdade como se este bem maior a tivesse nanado e embalado, de contar histórias, de perceber os problemas das mulheres, para melhor poder explicá-los e defendê-las. Por esta razão (ou também por esta), é das mais marcantes jornalistas portuguesas da sua geração. Feminista desde muito cedo, acredita no amor e na amizade, teve três casamentos e nunca esqueceu o que tanto lhe repetiu a avó Amélia em criança: “Se queres ser livre, tens de ter o teu próprio dinheiro”. Perto dos 88 anos desafiaram-na para escrever um autorretrato num pequeno livro intitulado “Relógio de Cuco”, que é apresentado esta quinta-feira em Lisboa. Maria Antónia Palla nas suas palavras e à conversa com o Expresso