Tanto os empresários, como os músicos ou o público estão a rezar para que sim, mas há várias questões em cima da mesa. Será que o mercado mundial da música, que depende de muitos concertos, poderá organizar digressões rentáveis se o estado da pandemia não estiver uniformizado? Será que haverá vontade política para que os festivais voltem sem restrições? Para já pensa-se na hipótese de se fazerem testes rápidos à entrada dos recintos e de atrasar um bocadinho as datas da realização dos festivais. O verão dos festivais pode só começar em setembro.
Com dificuldade. Para já passa das salas para as casas, com tudo o que isso implica de perdas no sector. Além disso, o financiamento tornou-se mais complexo. No tempo em que esteve parado, o cinema só perdeu dinheiro. A nível mundial e a nível nacional. Por cá, a nova Lei do Cinema, que regula o financiamento do Instituto do Cinema e Audiovisual (ICA) e a adaptação à diretiva europeia de serviços audiovisuais, deixou de rastos os realizadores mais autorais, que dizem perder para as grandes plataformas de streaming, mas o Governo afirma que aumentou a dotação do ICA, permitindo mais apoios aos cineastas nacionais. A dúvida mantém-se pelo menos até ao resultado do primeiro ano em que a lei vigore.
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