Cultura

Nomeações e estatuetas: As somas que todos queriam ter feito

Nomeações e estatuetas: As somas que todos queriam ter feito
Christopher Polk

Nos Óscares deste ano houve vencedores e vencidos. E voltou a provar-se que partir em vantagem nas nomeações não garante um maior número de estatuetas. Saiba quem ganha e quem perde

Nomeações e estatuetas: As somas que todos queriam ter feito

João Miguel Salvador

Coordenador digital

É verdade que sem nomeações não se recebem prémios. Mas também não é menos certo que estar nomeado não garante nada. "Dois Papas" que o diga, que nem com milagres lá foi. Abaixo, veja a relação entre o número de nomeações e os Óscares efetivamente recebidos.

Quatro em seis

"Parasitas", que partiu com seis nomeações para os Óscares, conquistou os quatro mais importantes para os quais estava indicado: melhor filme, melhor realizador, melhor filme internacional e melhor argumento original. De fora ficaram melhor cenografia e melhor montagem, que cedeu a "Era Uma Vez... em Hollywood" e "Le Mans '66: O Duelo", respetivamente.

A longa-metragem, uma comédia negra sobre injustiças sociais, soma já perto de duas centenas de prémios, desde a estreia em Cannes, em maio do ano passado, onde conquistou a Palma de Ouro.

Foi também distinguido com os prémios de melhor filme em língua estrangeira e melhor argumento, pela academia britânica de cinema e televisão (BAFTA), de melhor filme estrangeiro, nos Globos de Ouro, e foi ainda a escolha do Sindicato dos Atores dos Estados Unidos, para melhor elenco, a principal categoria dos seus prémios, tendo sido a primeira produção estrangeira a conquistar a distinção.

"Parasitas" foi o vencedor da 92.ª edição dos Óscares, com a conquista de quatro estatuetas.

Dois em onze

"Joker", de Todd Phillips, partira com 11 nomeações, o maior número da noite, entre as quais melhor filme e melhor realizador, e obteve duas: melhor ator (Joaquin Phoenix) e melhor banda sonora (Hildur Guðnadóttir).

Três em dez

"1917", que integrava o grupo de filmes com dez nomeações, obteve três Óscares: melhor mistura de som (Mark Taylor e Stuart Wilson), melhores efeitos visuais (Guillaume Rocheron, Greg Butler e Dominic Tuohy) e melhor fotografia (Roger Deakins).

Dois em dez

Nomeado para dez estava igualmente "Era Uma Vez... em Hollywood", que obteve a melhor cenografia (Barbara Ling e Nancy Haigh), depois de ter aberto a cerimónia com a conquista do Óscar de melhor ator secundário (Brad Pitt).

Dois em quatro

Com dois Óscares, em quatro nomeações, ficou igualmente "Le Mans '66: O Duelo": melhor montagem (Michael McCusker e Andrew Buckland) e melhor montagem de som (Donald Sylvester).

Um em seis

Nomeados para seis Óscares e vencedores de apenas um, são "Marriage Story" (melhor atriz secundária, Laura Dern), "Jojo Rabbit" (melhor argumento adaptado, Taika Waititi), e "Mulherzinhas" (melhor guarda-roupa, Jacqueline Durran).

Um em três

Nomeado para três Óscares estava "Bombshell - O Escândalo" , que conseguiu o Óscar de melhor caraterização (Kazu Hiro, Anne Morgan e Vivian Baker)

Zero em três

"Dois Papas" também estava nomeado para três Óscares, mas acabou sem distinções.

A 92.ª edição dos prémios da Academia das Artes e Ciências Cinematográficas, dos Estados Unidos, decorreu no Dolby Theatre, em Los Angeles, no domingo à noite, na Califórnia, madrugada de segunda-feira em Portugal.

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