
A normalidade parece ter voltado a Washington com Joe Biden. É um alívio que não faz esquecer ao novo Presidente os trabalhos tremendos que tem pela frente
A normalidade parece ter voltado a Washington com Joe Biden. É um alívio que não faz esquecer ao novo Presidente os trabalhos tremendos que tem pela frente
Editor da Secção Internacional
O inverno é frio em Washington. Esta quarta-feira esteve soalheira, mas os termómetros não iam além dos 7ºC. Diziam-no-lo os sobretudos, os cachecóis, as luvas dos convidados para a tomada de posse de Joe Biden como 46º Presidente dos Estados Unidos da América. As luvas, por exemplo, de Bernie Sanders, sentado na plateia da fachada oeste do Capitólio, mantendo a distância de segurança que a pandemia exige. E ainda assim, ao ouvirmos um chefe de Estado pedir que a temperatura desça, foi difícil não concordar.
Sim, a América precisa tanto que a temperatura desça como de assistir a cerimónias em que três ex-presidentes se unem ao recém-empossado. Republicanos, democratas, americanos. É quase absurdo um apelo a que se trate o próximo “com dignidade e respeito”, mas a tal obrigam o quadriénio pretérito, a quinzena passada, a insólita transição de poderes que se consuma.
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