A nova variante da covid, B.1.1.529, foi nomeada pela Organização Mundial da Saúde como Ómicron e foi considerada “preocupante”.
“Os dados preliminares sugerem um risco acrescido de reinfeção com esta variante, em comparação com outras variantes preocupantes”, disse a OMS numa declaração.
A OMS teve uma reunião urgente esta sexta-feira, em Genebra, a propósito dos riscos colocados pela Ómicron, descoberta pela primeira vez na África do Sul, onde “o número de casos desta variante parece estar a aumentar em quase todas as províncias”.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, “a primeira infeção conhecida confirmada B.1.1.529 foi de um espécime recolhido a 9 de novembro de 2021. Esta variante tem um grande número de mutações, algumas das quais são preocupantes”.
A Ómicron passa a estar na mesma categoria da Delta, a variante mais dominante. Todas têm nomes de letras do alfabeto grego para evitar que seja feita uma associação negativa ao país onde surgiram inicialmente.
Ainda não é certo se ela é ainda mais transmissível do que as outras, se provoca doença mais grave ou se afeta a eficácia da vacina. Estão a ser conduzidos estudos sobre a Ómicron que vão continuar em permanente avaliação, diz a OMS.
Já há pelo menos um caso da nova mutação na Europa: foi detetada esta sexta-feira na Bélgica.
Entretanto, a Comissão Europeia concordou em restringir as viagens de sete países da África Austral, suspendendo os voos. O objetivo é travar a propagação da Ómicron na Europa.
Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: mtribuna@expresso.impresa.pt