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Coronavírus

Governo prepara novas restrições se a 5ª vaga não abrandar

Marcelo Rebelo de Sousa e António Costa, de regresso ao palco no Infarmed, agora com o cenário de uma crise política a somar à crise pandémica
Marcelo Rebelo de Sousa e António Costa, de regresso ao palco no Infarmed, agora com o cenário de uma crise política a somar à crise pandémica

O primeiro-ministro, depois de ouvir os peritos, ainda vai auscultar os partidos na próxima semana, antes de decidir as medidas a tomar. Mas há medidas que não avançam já e ficam na manga se os números pisarem o vermelho

Para já, o plano de ataque à quinta vaga da pandemia será comedido. António Costa ainda vai ouvir os partidos na terça e quarta-feira, mas deverá optar por medidas que não passem por restrições severas, mas sim pelo reforço e aceleração da terceira dose da vacina, pela obrigatoriedade de uso de máscara e pelo teletrabalho recomendado. Apesar das medidas menos agressivas, no seio do Governo pensa-se num plano B: se os cinco mil casos diários forem uma realidade, estas medidas que agora serão tomadas poderão ser agravadas. Mas não ao ponto do que já foi feito no passado ao abrigo do estado de emergência, cenário que o Presidente da República já afastou.

Depois da reunião do Infarmed, o primeiro-ministro vai ainda ouvir os partidos e só depois tomar uma decisão, embora no Governo se acredite que ainda não há necessidade de medidas mais gravosas, por outro lado, e que não há por parte da população aceitação de restrições nesta altura. Contudo, tendo em conta o tempo frio e o aumento da atividade gripal pode ser necessário começar uma escalada de decisões, à semelhança do que acontece noutros países. Uma das possibilidades em cima da mesa para futuro é mexer nas lotações dos espaços fechados.

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