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Coronavírus

Fim da máscara obrigatória na rua corresponde a “aligeiramento informal das medidas”, mas há que “perceber o risco” caso a caso

Fim da máscara obrigatória na rua corresponde a “aligeiramento informal das medidas”, mas há que “perceber o risco” caso a caso
JOSÈ COELHO/LUSA

A partir da próxima semana, o uso de máscara deixa de ser obrigatório na rua: Tiago Correia, professor de Saúde Internacional, recomenda “manter um princípio de prudência". Recordamos ainda os locais em que o uso continua a ser mencionado na lei

A partir da próxima semana, deixa de ser obrigatório usar máscara na rua. A obrigatoriedade mantém-se em espaços fechados e, nas situações em que não haja obrigatoriedade, deve imperar o "bom senso".

“Fomos tendo evidência ao longo dos meses, através das reuniões do Infarmed, que a utilização das máscaras tem vindo a decair", afirma Tiago Correia. "Fomos percebendo também que as pessoas vão baixando a perceção de risco e é natural que isso aconteça, pelo facto de a vacinação estar a avançar e por ter sido dito de uma forma perentória que era muito eficaz na redução dos casos de doença e morte".

Isto resultou, explica o professor de Saúde Internacional e investigador do Instituto de Higiene e Medicina Tropical da Universidade Nova de Lisboa (IHMT), num “aligeiramento informal das medidas”. Porém, o especialista enfatiza que continua a ser necessário usar a máscara em espaços fechados. Na prática, o Governo vai manter obrigatório o uso de máscaras por todas as pessoas que:

  • permaneçam ou acedam a espaços interiores fechados com várias pessoas: estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços, serviços e edifícios de atendimento ao público, estabelecimentos de ensino e creches;
  • utilizem os transportes públicos.
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