Um estudo que compara os níveis de ansiedade e depressão nos estudantes universitários antes da pandemia e já depois de o vírus ter chegado a Portugal, realizado por investigadores da Unidade de Investigação em Epidemiologia do Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto, dá conta de um aumento “significativo” destes valores.
De acordo com os resultados preliminares do estudo, a que o Expresso teve acesso, a proporção de estudantes com sintomas compatíveis com ansiedade passou de 47%, em 2019, para 64%, já em 2020. No caso dos sintomas compatíveis com depressão, a proporção passou de 25% para 37%, no ano passado. “Estamos a falar de diferenças significativas em termos do número de alunos que passaram a ter sintomatologia ansiosa e depressiva como resultado dos efeitos da pandemia”, diz ao Expresso Virgínia da Conceição, uma das autoras do estudo, a par com Inês Rothes, da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto, Ricardo Gusmão e Henrique Barros, da referida unidade de investigação do Instituto de Saúde Pública do Porto.
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