A UE deve considerar vacinas vindas da Rússia, da China “ou de Marte”? “Sim” - e Portugal pode ter um papel
Facto 1: a produção de vacinas no ocidente está turbulenta - e a distribuição também. Facto 2: há países que têm contornado essa dificuldade recorrendo às vacinas da Rússia e da China. Facto 3: há muito ceticismo a ocidente com essas duas vacinas. Facto 4: o virologista Paulo Paixão diz-se “agradavelmente surpreendido” com a solução encontrada por Moscovo, Pedro Simas diz mesmo que “a Europa deve abrir a porta à vacina da Rússia”- mas ambos realçam que os russos não cumpriram alguns procedimentos científicos. O embaixador Seixas da Costa considera que “António Costa tem toda a autoridade para suscitar no âmbito do Conselho Europeu” a possibilidade de a Europa se virar para as soluções russa e chinesa (ou até para “as de Marte”) porque “fazer uma discriminação negativa [a nível político] seria um disparate monumental e quase criminoso” neste caso da vacinação. Mas alerta: quem manda é a Comissão