O grupo de peritos que trabalha com a Direção-Geral da Saúde (DGS) na elaboração das projeções sobre a evolução da pandemia alerta que o número de infetados deverá começar a subir significativamente três semanas após o início do próximo ano letivo, que arranca a 14 de setembro. “Numa fase inicial, esse aumento poderá ser exponencial, sobretudo nas zonas com maior densidade populacional, nomeadamente Lisboa e Porto”, avisa Manuel Carmo Gomes, professor de epidemiologia na Universidade de Lisboa e um dos principais colaboradores da equipa de peritos da DGS e do Instituto Ricardo Jorge. “O perigo vai começar em outubro e até fevereiro vamos estar sempre debaixo de grande risco, porque as pessoas passam mais tempo em ambientes fechados, tentam manter as suas atividades profissionais, os transportes estarão a funcionar e as aulas a decorrer.”
O que está a acontecer no Hemisfério Sul, que já entrou no inverno, está a fazer soar o alarme, mostrando que o embate será duro. Esta semana, a Austrália voltou ao confinamento, isolando cerca de cinco milhões de pessoas. Brasil, Argentina e África do Sul enfrentam grandes dificuldades e os especialistas acreditam que o vírus da gripe ainda nem sequer alcançou expressão significativa.
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