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Coronavírus

A medo e com cuidados, Espanha já abriu porta aos turistas. Galiza quer travão se voltarem contágios

A medo e com cuidados, Espanha já abriu porta aos turistas. Galiza quer travão se voltarem contágios
GABRIEL BOUYS

Corredor turístico leva primeiras pessoas até às Baleares, com muitas medidas de cautela, preparando a etapa seguinte. Na Galiza, a única região totalmente 'verde' de Espanha, o presidente da região assume medo da reabertura de fronteiras e quer ter um travão à mão para as fechar de novo. A economia põe pressão, mas o trauma ainda é grande

A medo e com cuidados, Espanha já abriu porta aos turistas. Galiza quer travão se voltarem contágios

Ángel Luis de la Calle

Correspondente em Madrid

Espanha abrirá as suas fronteiras com os países do espaço Schengen dentro de menos de uma semana, a 21 de junho. Essa data coincidirá com o final do estado de emergência decretado em todo o país desde o passado dia 14 de março, em resultado da pandemia de covid-19. A única exceção será Portugal: as fronteiras entre vizinhos ibéricos continuarão fechadas até 1 de julho. A medida, que corrige uma decisão anterior do Governo espanhol, deve-se a exigências de reciprocidade vindas dos restantes países da União Europeia. A principal consequência do fim do estado de emergência e da entrada no período da nova normalidade é a total liberdade de movimentos dos cidadãos espanhóis em todo o território nacional.

Por iniciativa de Portugal, os dois países limítrofes vão celebrar a 1 de julho um ato conjunto revestido da maior solenidade. Realizar-se-á em dois pontos de um lado e outro da raia, ainda por definir, com a participação do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, do rei de Espanha, Felipe VI, e dos respetivos chefes de Governo, os socialistas António Costa e Pedro Sánchez. A cerimónia marcará a recuperação da liberdade de movimento entre os dois países, uma forte aspiração de regiões fronteiriças como Zamora, Salamanca, as duas províncias da Extremadura (Mérida e Cáceres) e o oeste da Andaluzia.

Mas a abertura de Espanha está a ser feita a medo.

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