Pandemia leva Venezuela, Nicarágua e Cuba a cercar informação livre. Apps de mensagens instantâneas são o próximo alvo
As Nações Unidas reconheceram os jornalistas como principais “antídotos” contra a pandemia da desinformação, mas para os regimes revolucionários da América Latina eles são o principal obstáculo a que se imponha um guião único sobre a crise pandémica. À cabeça do continente na sua guerra contra a imprensa livre, Venezuela, Nicarágua e Cuba aproveitaram a covid-19 para intensificar a perseguição e as restrições informativas.
A saída do ar da operadora venezuelana DirecTV (mais de 600 canais) confirma que a estratégia de Nicolás Maduro vai além da hegemonia comunicacional iniciada com Hugo Chávez. O objetivo é o monopólio: 200 meios de comunicação encerrados, jornais diários sem papel, sítios de internet bloqueados, televisões silenciadas, rádios amordaçadas e redes sociais perseguidas ou manipuladas fazem hoje parte do panorama mediático nacional.
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