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Coronavírus

Covid-19. Rio (e Marcelo) descarta bloco central mesmo em emergência

Rio ajudará o Governo a ultrapassar a crise e, eventualmente, a aprovar medidas excecionais. Mais não
Rio ajudará o Governo a ultrapassar a crise e, eventualmente, a aprovar medidas excecionais. Mais não
Tiago Miranda

Pós-crise. Uma vez controlada a urgência sanitária, António Costa terá uma emergência económica para enfrentar. Não será fácil: Rio dificilmente aceitará uma aliança sem contrapartidas pesadas e a esquerda recusa todo e qualquer tipo de austeridade. Uma crise política a juntar às outras crises?

Superada a crise de saúde pública, António Costa estará por sua conta e risco. Mesmo num cenário de grande recessão económica, Rui Rio não quer sequer ouvir falar em bloco central. E a ideia de dar a mão ao Governo para fazer aprovar no Parlamento orçamentos de emergência não colhe simpatia do núcleo duro do líder. Tudo será avaliado a seu devido tempo, claro, mas a linha vermelha definida desde o início está ainda mais viva: a viabilização de qualquer Orçamento dependerá sempre de reformas estruturais profundas, algo que, acredita-se no PSD, Costa nunca aceitará.

Os dois — Costa e Rio — sempre disseram que um bloco central só existiria em circunstâncias muito excecionais. Mas, da teoria à prática, vai uma enorme distância. O socialista, sabe o Expresso, nem sequer quer pensar nisso neste momento. E o social-democrata só aceitaria pensar no tema mediante contrapartidas firmes, virando do avesso as prioridades económicas do Governo.

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