Coronavírus

Terminal 2 do aeroporto de Lisboa suspenso

Terminal 2 do aeroporto de Lisboa suspenso
JOÃO RELVAS/LUSA

De segunda-feira em diante os voos de Lisboa partirão todos do terminal 1

Terminal 2 do aeroporto de Lisboa suspenso

Anabela Campos

Jornalista

A ANA – Aeroportos de Portugal vai suspender, a partir de segunda-feira, a operação no terminal 2 do Aeroporto Humberto Delgado, e concentrar todos os embarques no terminal 1, numa reorganização destinada a minimizar os impactos económicos da pandemia.

A gestora aeroportuária explica, em comunicado, que a operação no terminal 2 será suspensa a partir das 12:00 de segunda-feira. Esta estrutura passa a ser usada “unicamente para voos especiais de apoio ao SNS [Serviço Nacional de Saúde] e voos humanitários”.

O objetivo desta reorganização, diz a ANA, é minimizar os impactos económicos da pandemia de covid-19, aos quais “os aeroportos portugueses não estão imunes”, pretendendo também “proteger os empregos nesta fase de grande incerteza”.

O facto de o número de voos ter caído a pique depois de ter sido decretada pandemia, terá contribuído para esta decisão. A TAP responsável pelo maior número de movimentos na Portela reduziu para 15 o número de rotas.

“Face a uma crise sanitária nunca antes vivida e às medidas de restrição aplicadas às deslocações das pessoas, cujas consequências no setor da aviação ultrapassam os prejuízos decorrentes do 11 de setembro 2001, as companhias aéreas foram forçadas a reduzir rápida e fortemente as suas operações”, salienta a ANA.

Como resultado, diz, “os aeroportos pelo mundo todo adotaram medidas drásticas de reorganização das suas atividades, para acompanhar a redução – às vezes quase total – do tráfego aéreo”, sendo que “alguns dos maiores aeroportos de Europa estão a fechar: Paris-Orly e London City anunciaram a suspensão das suas atividades e Viena está parcialmente encerrado”.

Não está previsto, disse fonte governamental ao Expresso, o encerramento do aeroporto de Lisboa.

A gestora aeroportuária garante ainda a “continuidade do serviço público”, afirmando-se “comprometida com o Estado para assegurar que as principais portas de acesso aéreo ao país permanecem sempre abertas, permitindo aos portugueses no estrangeiro e aos estrangeiros em Portugal regressarem para junto das suas famílias e às cadeias logísticas essenciais continuarem a funcionar”.

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: ACampos@expresso.impresa.pt

Comentários
Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para se juntar ao debate