
Episódio 7: a experiência de condução num automóvel elétrico
Conduzir um carro elétrico não significa perder o prazer de condução, pelo contrário, até pode ser mais divertido
Conduzir um carro elétrico não significa perder o prazer de condução, pelo contrário, até pode ser mais divertido
A mobilidade elétrica é um contributo importante para um ambiente mais sustentável e para o aumento da eficiência energética no transporte. Espera-se que a autonomia dos carros elétricos continue a aumentar, assim como o número de postos de carregamento e o número de utilizadores.
Os automóveis elétricos são menos poluentes do que os carros com motor a combustão e os custos de manutenção mais reduzidos. A dinâmica de condução de um automóvel elétrico é diferente de um carro com motor a combustão. Existem formas de otimizar a autonomia dos carros elétricos e fazer com que esta seja o mais próxima possível do anunciado pelos fabricantes.
Vários automóveis 100% elétricos possuem diferentes modos de condução, sendo um deles o modo ECO que é a forma mais simples para poupar e ganhar autonomia. Quanto maior a velocidade, maior será o consumo de energia, com influência direta nos quilómetros disponíveis para a nossa viagem. O melhor é conduzir sempre que possível a velocidades moderadas, de forma a cumprir os limites máximos e mínimos, ganhando autonomia. A caixa de velocidades é automática o que contribui para uma condução descontraída, mas ao mesmo tempo eficaz.
Sempre que soltamos o acelerador o sistema de regeneração de energia entra em funcionamento, exercendo uma força de desaceleração semelhante à que acontece num automóvel convencional quando pisamos o travão de forma suave. O carro recupera energia e regenera corrente para a bateria quando o condutor liberta o pedal do acelerador ou quando o travão é utilizado.
Saber desacelerar nas descidas, assim como aproveitar a energia cinética do automóvel para carregar as baterias, é uma dica importante para ganhar autonomia em movimento.
100% elétrico VS motor a combustão
O carro elétrico pode ser tão divertido de conduzir como um automóvel com motor a combustão. Esta é uma das questões mais controversas que temos vindo a desmitificar na Carta Elétrica. Na maioria das vezes, os carros elétricos têm a bateria colocada na parte inferior do carro, permitindo um maior equilíbrio na distribuição de peso, contribuindo, desta forma, para um bom comportamento dinâmico em curva. Por outro lado, um automóvel com motor a gasolina ou diesel pode necessitar de atingir um regime mais elevado de rotações para transmitir a potência e o poder de resposta que pretendemos; no caso do carro elétrico o binário e o regime máximo de potência estão disponíveis de forma mais rápida e quase imediata.
Quando chega a altura de ponderar comprar um automóvel novo, e optar entre um 100% elétrico e um com motor a combustão, o fator preço continua a ser determinante. As previsões, de acordo com os principais fabricantes, indicam que o preço de produção dos carros elétricos será igual aos movidos a gasolina/diesel em 2025. Por outro lado, a diminuição dos custos de produção das baterias, assim como os incentivos fiscais, que muitos estados-membros da União Europeia continuam a praticar para particulares e empresas, têm contribuído para o crescimento nas vendas de carros elétricos que temos vindo a assistir nos principais mercados europeus.
Saiba mais sobre mobilidade sustentável e acompanhe este projeto aqui no site do Expresso e na SIC Notícias
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