Vinhos

Estes são os vinhos tintos essenciais para começar uma garrafeira

Garrafeira Nacional
Garrafeira Nacional

Saiba porque razão estes seis vinhos tintos devem constar de qualquer boa garrafeira, nas propostas de Nelson Guerreiro, Brand Ambassador e sommelier da Garrafeira Nacional

Conheça as razões para estes seis vinhos tintos constarem de qualquer boa garrafeira, segundo Nelson Guerreiro, Brand Ambassador e sommelier da Garrafeira Nacional.

Casa da Passarella Vila Oliveira 2015 Touriga Nacional
De cor vermelho vivo com bastante concentração, apresenta aromas de fruta vermelha assim como alguma fruta preta, é ligeiramente floral como é apanágio da Casta nesta região adicionando grande frescura. Com elevada estrutura, e taninos bem presentes, no entanto finos e sedosos, as notas de especiarias sobressaem devido à utilização da madeira (de forma sublime) criando complexidade e elegância. De final de boca longo e persistente. Um grande vinho do Dão com um potencial de guarda enorme.

Casal das Aires 2019 Alicante Bouchet
É o mais recente projeto da Joana Pinhão, um vinho da região do Tejo proveniente de vinhas velhas de Alicante Bouchet. Cor Violeta de bastante intensidade, de aroma pronunciado onde sobressaem notas de frutos silvestres, assim como ligeiras notas de azeitona e muita especiaria. Na boca é bastante intenso e com taninos vibrantes e bem presentes, vinho com grande estrutura, no entanto ainda jovem, final longo e muito persistente. Sem dúvida um vinho para guardar que seguramente nos dará bastante prazer nos próximos anos.

Douro: Quinta da Vacaria Reserva 2018
Uma das mais antigas propriedades do Douro que nos últimos anos se tem vindo a afirmar, com vinhos modernos, mas mantendo toda a identidade da região. Cor violeta intensa, no aroma bastante pronunciado, floral (a lembrar bergamota) e frutos silvestres, notas de especiarias e torrefação em resultado do estágio em madeira. Na boca jovem e irreverente, taninos austeros a precisar de tempo, vinho bastante encorpado e complexo, com um final longo e persistente. Um belo exemplo de um vinho para guardar, infelizmente pouco mais de 5000 garrafas foram produzidas.

Nelson Guerreiro

Quinta do Sobral Vinha da Neta 2015
Cor bastante intensa e viva apesar de ser um vinho com alguma idade. De aroma pronunciado a frutos silvestres e ligeiramente vegetal, e ligeiras notas de tosta e especiarias, tudo muito equilibrado. Na boca, este vinho do Dão é elegante e sedoso a realçar os frutos silvestres, notas de cassis, com taninos finos e subtis adicionam estrutura e vibrante. Final bastante longo. Apesar de ser um vinho que está pronto para beber já, é também um vinho para guardar.

Perescuma Nº1
Vinho de cor vermelha intensa, aroma complexo, fruta preta madura, pimentas e um ligeiro balsâmico, assim como notas subtis de tosta que nos capta logo a atenção. Na boca o vinho e complexo e intenso, taninos bem presentes a precisar de tempo, destaca se a fruta bem madura, uma acidez equilibrada a nos fazer salivar tornando se num conjunto bem equilibrado com um final longo e persistente. Um vinho alentejano robusto e com caráter.


Giz Vinhas Velhas 2017
De cor Ruby quase translúcida, o aroma bastante pronunciado, frutas vermelhas, a fazer lembrar groselhas e ginja, ligeiramente “terroso”. Tudo equilibrado. Na boca, este vinho da Bairrada é irreverente, tenso com taninos finos e sedosos, mas bem presentes, uma acidez bem equilibrada, que resulta numa frescura desconcertante, ligeiramente salino, tudo isto mantendo toda a sua elegância. Final fresco e persistente. Terá certamente uma grande longevidade.

Este texto foi adaptado do Guia de Vinhos oferecido pelo Expresso, com produção Boa Cama Boa Mesa, sábado, dia 9 de outubro.

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