Longal: Conheça a mais doce variedade da Castanha da Terra Fria DOP (VÍDEO)
Foto: Cooperativa Soutos Os Cavaleiros
Outrora um dos mais importantes alimentos locais, a castanha permanece como um dos símbolos de Trás-os-Montes. “Da Terra à Mesa” é um projeto Boa Cama Boa Mesa cofinanciado pela UE que dá a conhecer os produtos portugueses a partir de histórias inspiradoras e de sucesso, desde a produção até ao consumidor, em casa ou no restaurante.
Região rica em castanheiros, Trás-os-Montes nunca deixou que a fama e qualidade deste produto se perdesse ao longo dos séculos. Já referenciado na ocupação romana, a castanha sempre foi um dos mais importantes alimentos das populações locais, uma vez que a batata só foi introduzida em Portugal depois de 1789.
Atualmente, a Cooperativa Soutos Os Cavaleiros conta com 400 associados que apanham a castanha durante o mês de novembro para ser consumida nas formas radicionais – assada ou cozida – ou transformada: pilada, congelada, confitada, em calda, enobrecendo pratos regionais, doces, compotas e licores.
Entre as 10 variedades locais destaca-se a castanha longal, designada por Castanha da Terra Fria DOP, mais pequena e mais saborosa... É a mais antiga variedade da região, que por tal, mereceu reconhecimento e proteção, em linha com um dos objetivos estratégicos da Politica Agrícola Comum, que visa melhorar a posição dos agricultores na cadeia de valor.
“A Longal é uma castanha muito doce, boa para comer, boa para assar ou cozer, é fácil de descascar e para comer e conservar não há castanha igual”, explica Fernando Batista Correia, produtor de castanha, sublinhando a longevidade do fruto: “pode-se conservar em casa, dentro de uma saca, num lugar fresco, sem mais nada, o ano inteiro”.
“Da Terra à Mesa” é um projeto Boa Cama Boa Mesa cofinanciado pela UE que dá a conhecer os produtos portugueses a partir de histórias inspiradoras e de sucesso, desde a produção até ao consumidor, em casa ou no restaurante.
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