Que comece um novo ciclo! 7 jantares disruptivos em 7 mesas celebram 7 anos de LOCO
Restaurante LOCO
Inaugurado em dezembro de 2015, o restaurante de Alexandre Silva mudou a oferta gastronómica da cidade de Lisboa. Rapidamente chegou ao ouro e ao estrelato. Agora, é tempo de celebrar, com 7 jantares “locos” e preparar o novo ciclo, com a promessa de continuar a “romper com as regras, surpreender e fugir do que é confortável”.
Na edição de 2016, o guia Boa Cama Boa Mesa atribuiu um Garfo de Ouro, ao LOCO de Alexandre Silva, inaugurado meses antes, mais precisamente em dezembro. “Lisboa merecia um restaurante assim” podia ler-se entre as justificações que convidavam o leitor “a deixar-se levar, de olhos fechados, pelos snacks, pela celebração do pão, que inclui uma frigideira de molhanga, pelos pratos principais, alguns confecionados na própria mesa, ao vapor, outros levados, literalmente à boca”.
Restaurante LOCO
Pedro Marcelino
Passaram sete anos! E o LOCO de Alexandre Silva evoluiu sem se esgotar. Aprofundou a ligação aos ciclos da natureza, aos produtos, nacionais e biológicos, criteriosamente selecionados, mantendo a criatividade. É desta forma que “disruptivo e com um ADN muito próprio”, o LOCO que vai marcar as celebrações do sétimo aniversário, repartidas por 7 jantares únicos, que serão servidos nas 7 mesas do restaurante, numa “expressão simbólica da transcendência desta data”. O primeiro destes jantares está já marcado para sexta-feira, dia 16 de dezembro. João Rodrigues, fundador do Projecto Matéria, é o primeiro convidado do chef Alexandre Silva. “Este será, acima de tudo, um encontro de amigos. Uma reunião de talentos, com cozinhas autênticas e de sabores imprevistos, numa noite desenrolada num mood de aventura e emoções”, anuncia-se em comunicado. O jantar custa €150, o valor do menu LOCO, a que acrescem €80 para a harmonização de vinhos.
Chef Alexandre Silva
Explique-se que estes jantares comemorativos vão decorrer uma vez por mês, ao longo dos próximos sete meses, sempre com momentos diferentes e que prometem surpreender os clientes, num conceito incógnito em que nada se sabe sobre o menu de degustação ou o decorrer da noite. Entre muitas surpresas, constam nomes como os chefs Alex Atala e Nuno Mendes, que prometem “romper expectativas e trazer algo único e memorável. São experiências ímpares e irrepetíveis que vão além de uma refeição, numa loucura sana que leva o cliente a aceitar esta viagem sem destino certo”.
Sobre o sétimo aniversário do restaurante LOCO, Alexandre Silva explica que “o número 7 tem um significado muito especial para mim e este sétimo aniversário representa não só um ciclo de vida e de maturidade do restaurante, como também a celebração de um estilo muito próprio que quis introduzir com o LOCO desde o primeiro dia, e que visa romper com as regras, surpreender e fugir do que é confortável.”
Restaurante LOCO
Sete anos após a abertura de portas, em dezembro de 2015, o LOCO mantém a mesma missão, “com uma cozinha de autor renovada a cada micro estação, respeitando os ciclos da natureza e os seus produtos, sempre nacionais e biológicos, com uma ligação direta aos pequenos produtores”. Esta cozinha experimental, de fine dining disruptivo, levou o restaurante a conquistar a Estrela Michelin, logo em 2016, oito meses apenas após a abertura. “O LOCO representa proximidade, sem cerimónias nem protocolos. O restaurante é dinâmico, sempre com alguma coisa a acontecer à mesa, como se fosse um concerto ao vivo que, por mais que já tenhamos visto a banda a atuar, continua sempre a surpreender de alguma maneira”, garante Alexandre Silva.
Restaurante LOCO
Existe uma nova vida, que já começou a ser pensada por Alexandre Silva
Na edição 2022 do guia Boa Cama Boa Mesa publicado em abril e que atribuiu uma Chave de Prata ao restaurante, pode ler-se sobre o LOCO (Rua dos Navegantes, 53-B, Lisboa. Tel. 2130951861): “2022 será, muito provavelmente, o último ano deste LOCO. Mas que ninguém se assuste. Existe uma nova vida, que já começou a ser pensada por Alexandre Silva e que tem como histórico a satisfação de ter nas mãos um restaurante único. Único, mas mais maduro na abordagem. Seja pela consciência cada vez mais micros sincronizada com a sazonalidade ou seja pela maior exigência em relação aos produtos. A base mantém-se, bem como o estilo de serviço, a cozinha à vista, a forma depurada da sala e das mesas, que coloca o foco na experiência gastronómica. Os jogos cénicos do arranque deste projeto, em 2015, deram agora o total protagonismo à experiência servida em 16 momentos. No início, uma montanha-russa de snacks, que apuram os sentidos, depois o famoso momento do pão, de massa-mãe, agora com o guloso molho à Bulhão Pato a fazer lamber os dedos, a que se seguem cinco principais, para fazer brilhar a proteína, mas a pedirem mais contexto no serviço. Vinhos, sumos naturais fermentados e outras aventuras a cargo de Mário Marques”. (Nota de Redação: João Marujo é o atual chefe de sala e sommelier do restaurante).
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