O forte tornou-se recentemente casa de um escape game. Mas o ilhéu, situado a 200 metros da costa, na Ínsua de Santo Isidro, avista-se de boa parte da região costeira, da praia de Moledo a Caminha, emoldurado pelo monte espanhol de Santa Tecla. Pleno de história, mistérios e aventura, é um dos 25 ilhas e ilhéus imperdíveis para conhecer no segundo Guia da Água, esta sexta-feira, 22, com o Expresso.
Quando um grupo de piratas ataca de surpresa o Forte da Ínsua, quase todos conseguem escapar, nadando até terra segura. Apenas um monge que se escondeu acaba enclausurado. É ele que fecha os visitantes numa sala, sem forma de regressar a terra até que sejam desvendados todos os enigmas. Mas atenção: têm apenas uma hora ou ficarão presos para sempre… É este o ponto de partida para o desafio proposto pela DiverMinho no recente escape room instalado no forte do ilhéu da Ínsua, junto à foz do rio Minho e frente à vila de Caminha, e que inclui a viagem de barco. A misteriosa aventura pode ser reservada durante todo o ano, desde que as marés permitam chegar ao ilhéu, por grupos de entre três e oito audaciosos jogadores. Para uma experiência mais ligeira, sem enigmas que não os das histórias do convento de origem franciscana do século XIV, do forte que o abraça e da Praça de Armas, faça uma visita guiada, com as lendas locais a enriquecerem o roteiro ou um tranquilo passeio de canoa, ou stand up paddle. O embarque, para qualquer uma destas atividades, proporcionadas pela DiverMinho, faz-se a partir da foz do rio Minho. Se preferir apenas visitar livremente a fortaleza, a travessia até à ínsua é assegurada pela Capitania do Porto de Caminha. Em pouco tempo desembarca neste ilhéu que se avista de boa parte da região costeira, da praia de Moledo a Caminha, emoldurado pelo monte espanhol de Santa Tecla, e situado a 200 metros da costa, na Ínsua de Santo Isidro.
Da resistência ao abandono
Ocupado desde a época medieval, quando aqui foi erguido o Convento de Santa Maria, a sua história tem diversos capítulo recheados de batalhas e lutas pelo território, dada a sua proximidade a Espanha. Os monges ajudaram a construir a fortificação que serviu para defender a costa durante as Guerras da Restauração, e foi palco de vários episódios durante as invasões francesas, período em que foi invadido por tropas espanholas. Depois da extinção das ordens religiosas, o Exército tomou conta do local, ali instalando um farol que funcionou durante cerca de um século, até à década de 70. Está classificado como Monumento Nacional desde 1910, o que não evitou a ruína e o abandono. Integrado no programa REVIVE, é agora um espaço aberto a visitas, mistérios e aventura.
Banhado em três frentes pelo oceano, Portugal desfruta dos mais diversos cursos de água que são fonte de diversão, saúde, relaxamento e bem estar. Nesta coleção oferecida com o Expresso ao longo das próximas semanas, depois de “25 Rios e Lagoas Imperdíveis”, fique a conhecer “Ilhas e Ilhéus”, “Termas e Spas”, “Cascatas”, “Piscinas”, com destaque para as naturais, e “Praias – Marítimas e Fluviais” - o último guia da coleção oferecido a 20 de maio.
Cada “Guia da Água” terá mapas para facilitar a localização de cada sugestão, descrição do local, e recomendações para usufruir de cada um destes cursos de água da melhor forma, bem como indicações sobre trilhos, atividades e experiências nas imediações. Os livros estarão divididos por quatro grandes regiões: Norte, Centro, Sul e Ilhas (Açores e Madeira).
Numa altura em que, a cada dia que passa a água é considerado um bem cada vez mais precioso, os livros também irão ter conselhos sobre as melhores formas de respeitar, preservar e poupar este elemento essencial.
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