A equipa do filme chega finalmente de barco ao Japão. Segundo o cronograma inicial, estaríamos provavelmente a meio da viagem inicialmente planeada – que terminaria no Polo Sul. Contudo, a saúde instável de Giovane faz-nos temer o pior.
Em Tóquio somos recebidos de forma carinhosa pela extraordinária equipa da Embaixada portuguesa no Japão. A Maho, a Yumi e o João tornam-se os nossos anjos da guarda. E é graças a eles que uma das mais complexas rodagens do filme chega a bom porto.
No Japão filmaremos não só o normal trajeto de Giovane e a sua estadia em Arao, local de maior concentração de pacientes de paramiloidose, como também a pesquisa do escritor Valter Hugo Mãe para o seu livro cuja ação se irá desenrolar no Japão, e mais complexo ainda um cruzamento entre todos os personagens do filme na passadeira de Shibuya - local por onde passam um milhão de pessoas por dia.
Pelo meio iremos gravar um concerto propositadamente montado para o filme com uma versão japonesa dos Radiohead, tocando o tema “Let Down” e uma versão em japonês do fado “Barco Negro”. Espera-nos, pois, um mês integral de filmagens no Japão, uma das sociedades mais difíceis de compreender e decifrar.
Paragens
47 Zushi, Japão
46, 48, 55, 57 Tóquio, Japão
km percorridos 34.311
km a percorrer 22.435
Dias de Filmagens 166
Dias para o término da viagem 40
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