Chamem-me o que quiserem

Neto de Moura e a futebolização da Justiça

Neto de Moura e a futebolização da Justiça

Henrique Monteiro

Ex-Diretor; Colaborador

Se o Conselho Superior da Magistratura pode imiscuir-se no modo como as sentenças são proferidas, os nossos tribunais podem considerar-se independentes? Sejamos claros, acaso a sentença seja inconstitucional deve haver tribunais de recurso. Acaso a fundamentação não cumpra a lei, idem

O que se chama espírito do 25 de Abril tendo entrado, por vezes com excesso de ímpeto, em todos os aspetos da vida portuguesa, parou à porta dos tribunais. Porém, isso não autoriza uma espécie de futebolização da Justiça (na medida em que todos somos árbitros, mesmo que mais tarde verifiquemos que estávamos muito enganados, face aos nossos sentidos, preferências e leis do jogo). O futebol não passa de um desporto e de um espetáculo; ao contrário, a Justiça mexe com o essencial de um Estado de Direito.

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