A Tempo e a Desmodo

O pesadelo da reforma

A vida sem o fardo do trabalho pode ser um fardo em si mesmo. A quimera do descanso pode ser uma rutura dramática na própria identidade do reformado

Há uns meses, a revista “Sábado” publicou um trabalho notável sobre o drama dos atores e atrizes reformados: o dinheiro não chega, a profissão não é habitat propício para casamentos duradouros, a expectável solidão da velhice é aqui mais forte, etc. E, além da solidão que partilha com o comum dos mortais, o ator confronta-se com uma tristeza adicional: outrora conhecido e aplaudido, enfrenta na reforma o deserto de palmas. Julgo porém que este défice de reconhecimento é comum a todos os reformados.

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