Uma coisa é afirmar que Guantánamo é inaceitável do ponto de vista moral. Obama tinha este discurso. Outra coisa, bem diferente, é perceber porque é que Guantánamo existe nas coordenadas sujas da realidade. Obama percebeu e não desmantelou a prisão, que serve precisamente para resolver o dilema que os europeus só agora sentem na pele: o que fazer com os nossos jiadistas que entram na categoria legal ou moral do apátrida? O que fazer com homens de um exército sem bandeira? O que fazer com pessoas perigosas que não são nem criminosos de delito comum nem soldados inimigos?
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