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O luxo dos Vampire Weekend no Vodafone Paredes de Coura: o quase-sonho de uma noite de verão

Vampire Weekend no Vodafone Paredes de Coura
Vampire Weekend no Vodafone Paredes de Coura
Rita Sousa Vieira

A caminhar para os 20 anos de carreira (como assim, já?!) os nova-iorquinos Vampire Weekend deram na noite de estreia do Vodafone Paredes de Coura o seu nono concerto em Portugal. Eram o nome mais esperado do dia e fizeram jus ao estatuto com um espetáculo rico e musicalmente multifacetado, erguido por uma banda numerosa capaz de servir todos os apetites, do afro-beat à pop aperaltada. Faltou, porventura, algum divertimento

Às vezes parece que foi ontem. Em 2008, quatro rapazes de Nova Iorque demasiado atinados para as selvajarias do rock and roll, recém-saídos da Universidade de Columbia, entravam em cena com uma mistura personalizada de indie rock, afropop e pop de câmara, uns pós de Talking Heads, outros de ska, a guitarra - de Ezra Koenig - tocada quase ao nível do peito, toda uma escola ‘art pop' reciclada e pronta a servir à então ainda fervilhante nação indie. O nome, Vampire Weekend, o mesmo que deu título ao primeiro álbum, ainda hoje o melhor e mais fresco do grupo, ou não contivesse os dois momentos mais festejados do concerto que, 17 anos depois, dão em Paredes de Coura - o nono do historial luso do grupo.

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