Exclusivo

Blitz

Ainda há estrelas no céu: já ouvimos “Songs of a Lost World”, o primeiro álbum dos Cure em 16 anos

Ainda há estrelas no céu: já ouvimos “Songs of a Lost World”, o primeiro álbum dos Cure em 16 anos
Andy Vella

Os Cure regressam sexta-feira com “Songs of a Lost World”, 14º álbum de uma caminhada longa e singular, mas que, no que a música nova diz respeito, estava há muito parada. Tal como acontece com os amigos que reencontramos quando a saudade já é maior que a esperança, poucos minutos de conversa — ou, neste caso, de música — são suficientes para perceber que Robert Smith não mudou. E isso são ótimas notícias

Ainda há estrelas no céu: já ouvimos “Songs of a Lost World”, o primeiro álbum dos Cure em 16 anos

Lia Pereira

Jornalista

Dezasseis anos pode parecer muito tempo. Para Robert Smith, o homem cuja identidade se confunde com a banda que, há quase meio século, se lembrou de criar, foi o tempo necessário para urdir um novo álbum. “Songs of a Lost World”, editado esta sexta-feira, na véspera do Dia dos Finados, sucede ao longínquo “4:13 Dream”, de 2008, e traz de volta uma das bandas mais consistentes e paradoxalmente mais ecléticas das últimas décadas. Tendo em conta a espera dilatada, era legítimo que muitos dos fãs dos The Cure já tivessem perdido a esperança de juntar mais um álbum de originais à coleção lá de casa. Mesmo que, nos dois últimos anos, os britânicos tenham apresentado ao vivo vários destes inéditos, na imensa digressão a que chamaram Shows of a Lost World (90 concertos para cerca de um milhão e 300 mil fãs, em mais de 30 países), “Songs of a Lost World”, o disco, parecia cada vez mais uma miragem. Até que, no passado mês de setembro, ‘Alone’, a primeira amostra do trabalho e também a sua canção de abertura, irrompeu pelo nevoeiro e deixou toda uma geração à beira das lágrimas. “Não sei porque é que estou a chorar”, vimos alguém comentar no YouTube. “Parece que acabo de reencontrar um amigo que não via há anos.”

Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para continuar a ler

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: LIPereira@blitz.impresa.pt

Comentários
Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para se juntar ao debate