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Os “Pregões e Declarações” do jornal “Blitz”: a primeira rede social da juventude portuguesa

Os “Pregões e Declarações” do jornal “Blitz”: a primeira rede social da juventude portuguesa

Numa altura em que a “Blitz” celebra 40 anos, contamos a história de uma rubrica que vivia exclusivamente da contribuição dos leitores do semanário dedicado à música. Amores, ódios e polémicas condensavam-se em 30 palavras, enviadas por correio e publicadas em papel de jornal. Recortes de uma rede social de papel que ajudou a transformar o país

Até quem não foi leitor saberá que o semanário “Blitz”, que arrancou em novembro de 1984, tratava das coisas da música. A marca foi uma das pedras importantes na construção da cultura popular urbana e moderna na nova democracia portuguesa, contribuindo para produzir gostos, apontar tendências e informar sobre a pop e o rock. Hoje é um site, depois de ter sido uma revista. Nesse final de 1984, viviam-se os tempos do FMI e do Bloco Central, do desemprego, dos salários em atraso, da fome, mas também existia vontade. E uma população muito jovem com uma enorme energia regeneradora, uma mistura de locais com dezenas de milhares vindos das antigas colónias em África. Em comum a imensos, a música, o cinema, o vídeo, os pequenos computadores aparecidos entretanto, a moda, o visual e concertos e sítios fortes e simbólicos como o Frágil (aberto em 1982) e o Rock Rendez-Vous (em 1980).

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